As terras onde se situa o município de Pirassununga eram habitadas pelos índios tupi-guarani, que deno-minavam a atual Cachoeira das Emas de “lugar onde o peixe faz barulho”. Os primeiros povoadores brancos chegaram por volta de 1809, entre eles, a família de Christóvam Pereira de Godoy, que fundou a Fazenda Santa Cruz.
Em 1823, Ignácio Pereira Bueno e sua esposa instalaram-se na área central da cidade. Quando o então Bairro do Senhor Bom Jesus dos Aflitos foi oficialmente fundado, em 6 de agosto de 1823, com a celebração da primeira missa pelo padre Felippe Antonio Barreto, o nome de Pirassununga, que era designação atual de Cachoeira de Emas, foi aposto ao nome do novo local, que passou a se chamar Bairro do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Pirassununga. O local da primeira missa forma o largo onde hoje estão a Igreja da Assunção e a estação rodoviária.
Em 21 de novembro de 1828, a capela do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Pirassununga foi elevada a capela curada. Tornou-se freguesia em 4 de março de 1842, com a mesma denominação da capela, em terras do município de Mogi-Mirim, sendo transferida para o município de Limeira no dia 8 de março daquele mesmo ano. A vila de Pirassununga foi criada em 22 de abril de 1865, e recebeu foros de cidade em 31 de março de 1879.
Pirassununga é uma expressão tupi que significa peixe roncador. Este nome foi dado por causa do fenô-meno da piracema: todos os anos, em dezembro, os peixes sobem o rio Moji-Guaçu para a desova e, no esforço para nadar contra a correnteza, emitem sons semelhantes aos de roncos.
Evolução do Município:
- 6 de agosto de 1823 = bairro;
- 4 de março de 1842 = freguesia;
- 22 de abril de 1865 = vila;
- 12 de abril de 1866 = termo;
- 31 de março de 1879 = cidade;
- 6 de agosto de 1890 = comarca.
O aniversário de Pirassununga é comemorado em 6 de agosto.
Alguns Pirassununguenses Famosos:
- Manuel Pereira de Godoy: historiador e naturalista, autor de "Histó-ria Natural de Pirassununga", além de estudos referentes ao meio ambiente, à piscicultura e à história local.
- Cacilda Becker: famosa atriz e cujo nome foi posto no teatro municipal da cidade em sua homenagem.
- José do Valle Sundfeld: artista, escritor e historiador. Autor do Brasão de Pirassununga e de dois livros que contam a história do Clube Atlético Pirassununguense, denominados "Amor, Garra e Tradição”.
- Ricardo Humilde Meringe: fundador da Vila Rich.
A Estação Ferroviária de Pirassununga
Histórico: Em 1877, a Paulista abria o primeiro trecho, partindo de Cordeiros até Araras, do que seria o prolongamento de seu tronco. Em 1880, a linha, com o nome de Estrada do Mogy-Guassú, atingia Porto Ferreira, na mesma época em que a autorização para cruzar o Mogi e chegar a Ribeirão Preto foi indeferida pelo Governo Provincial, em favor da Mogiana. A linha, então, foi desviada para oeste e atingiu Descalvado no final de 1881, seu ponto final. Em 1916, as modificações da Paulista na área entre Rio Claro e São Carlos, na linha da antiga Rio-Clarense, fizeram com que o trecho fosse considerado como novo tronco, deixando a linha a partir de Cordeiros como o ramal de Descalvado. Desde o começo em bitola larga (1,60 m), ele funcionou para trens de passageiros até julho de 1976 (Pirassununga-Descalvado) e até fevereiro de 1977 (Cordeirópolis-Pirassununga). Trens cargueiros andaram pela linha até o final dos anos 80. Abandonado, o ramal teve os trilhos arrancados em 1996 e 1997, sobrando apenas o trecho inicial até Araras, com seus trilhos enferrujando ao tempo.
A estação: A então cidade do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Pirassununga inaugurou sua estação em outubro de 1878, como ponta de linha, a cerca de um quilômetro da praça central da cidade. Tinha, na época (dados de 1876), uma população de 7.169 habitantes, sendo 1.376 escravos, que trabalhavam especialmente na lavoura de café e na cultura de cereais. Possuía duas cadeiras de instrução primária, para ambos os sexos, e foi por muito tempo a maior e mais importante cidade do ramal. O prédio original da estação, modesto, sobreviveu até 1884, quando, substituído por outro, ainda permaneceu com outras funções até 1892, quando foi demolido. Em 1907, começaram as obras de reformulação e ampliação do prédio, que se prolongaram até 1911, quando foi entregue na sua forma atual. A melhoria da estação foi justificada pela Paulista em seu relatório de 1912, como segue: "A melhoria da situação econômica do Estado de S. Paulo, em consequência da feliz resolução da crise do café, é fenômeno que e vem acentuando sob múltiplas manifestações, nestes últimos dois anos. Ainda que revestindo modaldades diversas, em nenhuma delas porém o fenômeno se tem revelado tão vivamente como em suas relações com a indústria de transporte, como alias era de esperar, pois sabido é quanto a ação do caminho de ferro coopera para o desenvolvimento agrícola, industrial e comercial de um pais, e, por conseguinte, qual a responsabilidade inerente ao fecundo instrumento de civilização no processo de formação da riqueza e do bem estar social. Cônscia de semelhante responsabilidade, a Companhia Paulista, nos quarenta anos que já conta de vida ativa, tem sempre procurado envidar os esforços a seu alcance para desenvolver e me-lhorar o seu importante aparelho de transporte, pondo-o a par das crescentes necessidades do Estado. É que agora ainda está ela fazendo com o vigor que as circunstancias reclamam. (...) Assim é que (...) a ar dessas grandes obras, outras de menor vulto, mas não de menor interesse para a boa economia dos serviços, têm sido nos últimos tempos executados nas linhas. Referimo-nos à reconstrucção e aos melhoramentos dos edifícios das estações de (...) Pirassununga (...) e outras".
Em 1911, também se inaugurava a majestosa Escola Normal de Pirassununga, ainda em prédio provisório (o belo prédio atual foi terminado em 1914) e considerada por muitos como a mais bela do Estado. Alunos de todas as cidades e vilarejos atendidos pela linha utilizavam-se do trem para atingir a cidade. "Minha vó, Maria, de Porto Ferreira, sempre contava que ia de trem, todos os dias, para a Escola Normal, isto os idos de 1913 até 1915... ela morreu em 1987 e ainda se lembrava disso com alegria." (Ralph Giesbrecht, 1999). Também embarcavam aqui os passageiros que baldeavam para o ramal de Santa Veridiana, e para atingir o tronco da Mogiana, para seguir para Ribeirão Preto, na estação de baldeação. De 1891 a 1976, esse ramal, em maior ou menor trecho, esteve ativo. Em meados de 1976, a estação de Pirassununga passou a ser o ponto final do trem de passageiros, deixando de seguir até Descalvado. Sete meses depois, em fevereiro de 1977, o trem de passageiros partiu de Pirassununga pela última vez, seguindo pa-ra Cordeirópolis. A partir daí, a estação foi sendo aos poucos abandonada. Em 1993, a Prefeitura reformou o prédio, que passou a abrigar o Museu Fernando Costa, e restaurou o prédio da forma como era em 1911. (Ralph Mennucci Giesbrecht - do seu livro "Caminho para Santa Veridiana", 2003).
DADOS DA CIDADE |
Região Administrativa de Campinas |
Região de Governo de Limeira |
Aniversário: 6 de agosto |
Santo Padroeiro: Bom Jesus dos Aflitos |
Municípios limítrofes: Porto Ferreira, Descalvado, Santa Cruz das Palmeiras, Analândia, Mogi Guaçu, Aguaí, Leme e Santa Cruz da Conceição. |
Fonte: Fundação Seade |
Características Geográficas |
Área |
726,942 km² |
População |
70.864 hab. est. 2006 |
Densidade |
97,5 hab./km² |
Altitude |
627 metros |
Clima |
Tropical de altitude Cwa |
Fuso Horário |
UTC -3 |
Território e População |
Ano |
Município |
Reg. Gov |
Estado |
Área (Em km2) |
2005 |
722 |
2.902 |
248.600 |
População |
2006 |
69.579 |
614.903 |
40.484.029 |
Densidade Demográfica (Habitantes/km2) |
2005 |
95,34 |
208,87 |
160,70 |
Taxa Geométrica de Crescimento Anual - 2000/2005 (Em % a.a.) |
2005 |
1,22 |
1,70 |
1,56 |
Grau de Urbanização (Em %) |
2005 |
90,48 |
95,03 |
93,65 |
Índice de Envelhecimento (Em %) |
2005 |
53,05 |
42,55 |
39,17 |
População com Menos de 15 Anos (Em %) |
2005 |
22,58 |
23,43 |
24,43 |
População com Mais de 60 Anos (Em %) |
2005 |
11,98 |
9,97 |
9,57 |
Razão de Sexos |
2005 |
97,31 |
99,12 |
95,85 |
Estatísticas Vitais e Saúde |
Ano |
Município |
Reg. Gov. |
Estado |
Taxa de Natalidade (Por mil habitantes) |
2005 |
12,84 |
14,16 |
15,50 |
Taxa de Fecundidade Geral (Por mil mulheres entre 15 e 49 anos) |
2005 |
46,19 |
49,72 |
53,86 |
Taxa de Mortalidade Infantil (Por mil nascidos vivos) |
2005 |
11,31 |
11,65 |
13,44 |
Taxa de Mortalidade na Infância (Por mil nascidos vivos) |
2004 |
16,65 |
14,54 |
16,50 |
Taxa de Mortalidade da População entre 15 e 34 Anos (Por cem mil habitantes) |
2004 |
138,72 |
134,58 |
152,66 |
Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e Mais (Por cem mil habitantes) |
2004 |
3.797,00 |
3.822,72 |
3.960,17 |
Mães Adolescentes (com menos de 18 anos) (Em %) |
2004 |
7,99 |
8,47 |
7,76 |
Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-natal (Em %) |
2004 |
64,52 |
71,50 |
72,61 |
Partos Cesáreos (Em %) |
2004 |
43,40 |
47,89 |
52,48 |
Nascimentos de Baixo Peso (menos de 2,5kg) (Em %) |
2004 |
7,46 |
8,12 |
9,07 |
Gestações Pré-termo (Em %) |
2004 |
6,15 |
7,88 |
7,67 |
Leitos SUS (Coeficiente por mil habitantes) |
2003 |
2,07 |
3,16 |
1,97 |
Condições de Vida |
Ano |
Município |
Reg. Gov. |
Estado |
Índice Paulista de Responsabilidade Social
IPRS - Dimensão Riqueza |
2002 |
44 |
45 |
50 |
2004 |
43 |
... |
52 |
Índice Paulista de Responsabilidade Social
IPRS - Dimensão Longevidade |
2002 |
74 |
69 |
67 |
2004 |
73 |
... |
70 |
Índice Paulista de Responsabilidade Social
IPRS - Escolaridade |
2002 |
56 |
53 |
52 |
2004 |
56 |
... |
54 |
Índice Paulista de Responsabilidade Social - IPRS |
2002 |
Grupo 1 - Municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais |
2004 |
Grupo 1 - Municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais |
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM |
2000 |
0,839 |
... |
0,814 |
Renda per Capita (Em salários mínimos) |
2000 |
2,66 |
2,40 |
2,92 |
Domicílios com Renda per Capita até 1/4 do Salário Mínimo (Em %) |
2000 |
2,12 |
3,42 |
5,16 |
Domicílios com Renda per Capita até 1/2 do Salário Mínimo (Em %) |
2000 |
6,67 |
8,83 |
11,19 |
Habitação e Infra-estrutura Urbana |
Ano |
Município |
Reg. Gov. |
Estado |
Domicílios com Espaço Suficiente (Em %) |
2000 |
90,75 |
88,84 |
83,16 |
Domicílios com Infra-estrutura Interna Urbana Adequada (Em %) |
2000 |
98,88 |
98,53 |
89,29 |
Coleta de Lixo - Nível de Atendimento (Em %) |
2000 |
99,64 |
99,61 |
98,90 |
Abastecimento de Água - Nível de Atendimento (Em %) |
2000 |
99,70 |
99,39 |
97,38 |
Esgoto Sanitário - Nível de Atendimento (Em %) |
2000 |
99,17 |
98,68 |
85,72 |
Esgoto Sanitário Tratado (Em %) |
2003 |
8 |
NA |
NA |
Lixo Domiciliar/Comercial Destinado a Formas Sanitariamente Recomendáveis (Em %) |
2003 |
100 |
NA |
NA |
Educação |
Ano |
Município |
Reg. Gov. |
Estado |
Taxa de Analfabetismo da População de 15 Anos e Mais (Em %) |
2000 |
6,05 |
7,13 |
6,64 |
Média de Anos de Estudos da População de 15 a 64 Anos |
2000 |
7,85 |
7,19 |
7,64 |
População de 25 Anos e Mais com Menos de 8 Anos de Estudo (Em %) |
2000 |
54,68 |
60,50 |
55,55 |
População de 18 a 24 Anos com Ensino Médio Completo (Em %) |
2000 |
42,42 |
38,65 |
41,88 |
Emprego e Rendimento |
Ano |
Município |
Reg. Gov. |
Estado |
Participação dos Empregos Ocupados da Agropecuária no Total de Empregos Ocupados (Em %) |
2003 |
7,60 |
8,58 |
3,61 |
Participação dos Empregos Ocupados da Indústria no Total de Empregos Ocupados (Em %) |
2003 |
27,62 |
35,74 |
23,08 |
Participação dos Empregos Ocupados da Construção Civil no Total de Empregos Ocupados (Em %) |
2003 |
1,32 |
2,65 |
3,20 |
Participação dos Empregos Ocupados do Comércio no Total de Empregos Ocupados (Em %) |
2003 |
17,66 |
18,97 |
17,79 |
Participação dos Empregos Ocupados dos Serviços no Total de Empregos Ocupados (Em %) |
2003 |
45,80 |
34,06 |
52,33 |
Rendimento Médio nos Empregos Ocupados na Agropecuária (Em reais) |
2003 |
548,36 |
532,13 |
529,87 |
Rendimento Médio nos Empregos Ocupados na Indústria (Em reais) |
2003 |
919,64 |
1.176,11 |
1.451,38 |
Rendimento Médio nos Empregos Ocupados na Construção Civil (Em reais) |
2003 |
447,49 |
715,23 |
901,60 |
Rendimento Médio nos Empregos Ocupados no Comércio (Em reais) |
2003 |
606,49 |
704,97 |
840,50 |
Rendimento Médio nos Empregos Ocupados nos Serviços (Em reais) |
2003 |
1.195,85 |
961,88 |
1.281,38 |
Rendimento Médio no Total de Empregos Ocupados (Em reais) |
2003 |
956,39 |
946,30 |
1.202,95 |
Economia |
Ano |
Município |
Reg. Gov. |
Estado |
Participação nas Exportações do Estado (Em %) |
2006 |
0,086704 |
1,594972 |
100,000000 |
Participação da Agropecuária no Total do Valor Adicionado (Em %) |
2004 |
23,63 |
14,05 |
6,52 |
Participação da Indústria no Total do Valor Adicionado (Em %) |
2004 |
38,95 |
44,98 |
46,26 |
Participação dos Serviços no Total do Valor Adicionado (Em %) |
2004 |
37,42 |
40,97 |
47,22 |
PIB (Em milhões de reais correntes) |
2004 |
889,29 |
7.685,37 |
546.606,82 |
PIB per Capita (Em reais correntes) |
2004 |
12.882,85 |
12.708,04 |
13.725,14 |
Participação no PIB do Estado (Em %) |
2004 |
0,162693 |
1,406014 |
100,000000 |
Nível Cultural
Diferentemente dos grandes centros urbanos, onde os desníveis de ordem econômica e social são mais acentuados, gerando significativos grupos de população nos extremos, que não se comunicam, com o consequente surgimento do mesmo fenômeno na área da cultura, Pirassununga situa-se em um meio termo.
Comunidade em que pessoas de todos os níveis sociais e econômicos se comunicam, o município tende a não apresentar, neste particular, extremos de maior significado. Se a falta de oferta de manifestações culturais de maior porte pode gerar patamares menos elevados no topo da coluna, de outra parte a interação dos indivíduos de uma forma mais global tende a elevar o nível dos que estariam na parte inferior do extrato.
Por exemplo, é reduzido o número de analfabetos. O pequeno fluxo de migrantes de mais baixo nível sócioeconômico, de sua parte, contribui para que a taxa de não-alfabetizados se mantenha baixa, já que entre os indivíduos originários de Pirassununga revela-se extremamente reduzido o índice de iletrados.
Assim, na média, Pirassununga apresenta uma população que, comparada a de grandes centros, inclusive a capital do Estado, detém um nível cultural razoavelmente elevado para os padrões brasileiros.
Desenvolvimento Urbano
Regido por plano diretor e por leis geradas por exigência deste mesmo plano, projetos de governo, tecnicamente elaborados, têm sido aplicados pelas administrações que se sucedem, assegurando adequada continuidade aos programas priorizados pela demanda social.
A aplicabilidade dos planejamentos é garantida pelas finanças municipais, permanente e acertadamente equilibradas, também estruturadas e operando segundo normas gerenciais modernas.
Em decorrência, a cidade apresenta níveis eficiência de serviços públicos raramente observados, como, por exemplo, índices totais quanto a abastecimento de água tratada, coleta de esgotos, iluminação pública e coleta de lixo (residencial, industrial e hospitalar).
A elevada quantidade de praças e jardins oferece ampla disponibilidade de área verde por habitante, superior a 52 metros quadrados. Numerosas quadras poliesportivas localizadas nos bairros proporcionam à população a possibilidade de atividades esportivas e recreativas, atuando, ao mesmo tempo, como importante elemento para tirar crianças e adolescentes das ruas.
O sistema viário, amplamente sinalizado, tanto horizontal como verticalmente, favorece adequado fluxo do trânsito para os mais variados locais da cidade. A frota de veículos registrados na Ciretran local era de 27.139 no final de 2000.
A iluminação pública estende-se por todo o perímetro urbano, somando 7.441 focos, sendo 3.104 a vapor de sódio e 4.308 a vapor de mercúrio. A energia elétrica atende 1.671 estabelecimentos comerciais, 378 industriais, 18.154 residenciais e 782 rurais.
Existem 34 linhas de telefone para cada cem pessoas, quando a média nacional é de 21. Na área da comunicação são dois jornais: O Movimento, bissemanário, com 2 mil exemplares às quartas-feiras e 3,5 mil aos sábados, e o Jornal Regional, com 10 mil exemplares aos sábados. São cinco as rádios: Difusora AM, Piracema FM, Jovem Pan FM, Band FM e Comunitária.
Economia
Com renda per capita média de 3,8 salários mínimos, a economia de Pirassununga é bastante diversificada, alicerçada na prestação de serviços, no emergente segmento de turismo, na agropecuária, na ourivesaria, na produção de papel e papelão, na manufatura de cadernos e similares, na metalurgia e mecânica, no setor moveleiro, no vestuário e na indústria de materiais médicos e odontológicos, neste último inclusive com algumas indústrias de ponta.
Agropecuária
Com índices de produção e produtividade consideravelmente superiores às medias, a agropecuária constitui-se em importante esteio da economia, evidenciando intensiva adoção de modernas e eficientes técnicas que resultam em mais favorável relação custo/benefício. A estruturação, em anos recentes, de cooperativas agrícolas e de crédito rural, sobretudo voltadas para os pequenos e médios produtores, tem contribuído sensivelmente para a evolução do setor.
Comércio e Indústria
Na área comercial, a cidade conta com 39 estabelecimentos atacadistas e 1.816 varejistas, segundo dados do levantamento "Estatística de empresas de atividade municipal", da Prefeitura Municipal.
Com um distrito industrial de aproximadamente 165 mil metros quadrados, às margens da Rodovia Anhanguera, onde se concentram as indústrias de maior porte, programa-se a implantação de novos distritos em áreas privilegiadas.
As políticas de incentivos fiscais à instalação de indústrias estão inseridas no Programa de Desenvolvimento Econômico de Pirassununga, Prodep. Destacam-se as indústrias de derivados da cana-de-açúcar (aguardente, açúcar, álcool, glicose, etc.), de ouriversaria, de papel e papelão, de cadernos e similares, de metalurgia e mecânica, de móveis, de vestuário e de materiais médicos e odontológicos, este último inclusive com algumas unidades de ponta direcionadas à exportação.
Amplo apoio é proporcionado aos micro, pequenos e médios empresários pelo Núcleo de Desenvolvimento Empresarial "Dr. Rubens Santos Costa", que conta com três empresas nas áreas de alimentação, caixas de fusíveis para veículos e plásticos (lacres termo-encolhíveis invioláveis), gerando em torno de 540 empregos. Indústria que ali iniciou as suas atividades atua hoje na exportação de biscoitos artesanais.
Ensino
A infraestrutura da municipalidade, em constante aprimoramento, procura atender a demanda de vagas nos segmentos creches, educação infantil, ensinos médio e fundamental, música e dança. Para tanto, a Rede Municipal de Ensino reúne 22 unidades, 4.548 alunos e 177 professores. A rede estadual soma 10.948 alunos e a particular mais de 4.320.
Em termos de nível superior, 1.905 pessoas aqui estudam, nas faculdades de Zootecnia e de Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (USP); na Academia da Força Aérea, direcionada para a formação de oficiais da Aeronáutica; na Faculdade de Engenharia de Agrimensura; e nas faculdades de Educação e de Engenharia. No montante, são treze os cursos oferecidos.
Esportes
Destaca-se o Centro de Educação Física e Esportes "Presidente Médici", CEFE, amplo e completo conjunto poliesportivo mantido pela municipalidade. Seus equipamentos compreendem, entre outros, conjunto aquático com três piscinas, ginásio poliesportivo coberto, três quadras poliesportivas externas (uma coberta), três quadras de tênis e uma de vôlei de areia, pista de skate, duas canchas de malha, campo de futebol oficial, pista de atletismo e áreas para lançamento de dardo, martelo, etc., além de sede social com refeitório e alojamento para duzentos atletas. Avenida Presidente Médici, s/nº, Jardim Carlos Gomes, telefax (0xx19) 3561-7349; de segunda a sexta-feira, das 7:30 às 11 horas e das 13 às 17 horas; sábados, domingos e feriados, das 7:30 às 17 horas.
Para incentivar e desenvolver práticas esportivas na faixa etária de 5 a 16 anos são mantidas as escolinhas de esportes (gratuitas) de natação, futebol de campo, vôlei, futebol de salão e atletismo. Vinte e uma quadras poliesportivas da municipalidade possibilitam atividades esportivas, de lazer e recreação nos bairros. A cidade conta, igualmente, com numerosos equipamentos esportivos particulares.
Habitação
A cidade não possui favelas e a demanda por moradias é eficientemente atendida pela política habitacional da municipalidade, direcionada, prioritariamente, para os núcleos residenciais, que reúnem 3.887 moradias, estando em construção mais 203 unidades.
Conjuntos Habitacionais Imóveis Urbanos |
Denominações |
Unidades |
Jardim Anversa |
176 |
Jardim das Laranjeiras |
884 |
Jardim Lauro Pozzi |
353 |
Jardim Redentor |
200 |
Jardim São Lucas |
289 |
Jardim São Valentim |
989 |
Jardim São Paulo |
61 |
Jardim Planalto |
90 |
Vila Esperança |
541 |
Vila Redenção |
304 |
Saneamento Básico
A significativa capacidade de reservação, da ordem de 11 milhões de litros, assegura adequado abastecimento de água tratada em qualquer época do ano, mesmo nas mais prolongadas estiagens, sem a imposição de medidas de racionamento.
Na área urbana, 100% dos domicílios são atendidos por água tratada e 98% por coleta de esgoto. A constante ampliação e modernização dos serviços, que caminham à frente da demanda, viabilizam rápidos acréscimos, se necessário.
Está em construção uma estação de tratamento de esgoto no distrito sede, com capacidade para 350 mil a 500 mil litros/segundo. Para deposição do lixo existe aterro sanitário controlado.
Saúde
A infraestrutura de saúde da municipalidade se traduz, entre outros aspectos, pela manutenção de dez unidades básicas de saúde (UBSs), distribuídas estrategicamente nos bairros, de forma a facilitar o acesso da população, resultando na proporção de uma unidade para pouco mais de 6,4 mil habitantes, índice raramente observado em outras localidades brasileiras proporcionalmente à população.
Segurança
A interação dos trabalhos das polícias Civil - com três distritos e a Delegacia de Defesa da Mulher -, Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Florestal, complementados pelos da Guarda Municipal, asseguram a indispensável segurança, conferindo a Pirassununga a condição de uma das menos violentas cidades do interior paulista.